Atualmente, o Ministério do Trabalho e Previdência atua em diversas regiões do Brasil para resgatar trabalhadores em trabalhos análogos à escravidão. O que mais chama a atenção neste caso é que muitas vezes as empresas que estão associadas aos casos afirmam estar alinhadas aos princípios ESG, isto revela a incompatibilidade do falar e do agir.
De acordo com os estudiosos da área, a tomada de decisão deve vir realmente da área da gestão, não há como uma empresa mudar se a “alta cúpula” não mudar. O principal expoente da mudança é ver que até os gestores estão empenhados em fazer a empresa se tornar melhor.
Um dos grandes problemas na execução das práticas ESG é se tornar um modismo, ou seja, falar que a empresa está empenhada para atrair uma boa reputação, e não estar realmente engajada em colocar em prática.
Ter os resultados definidos é o primeiro passo de uma boa organização e torná-la bem sucedida; por isso, é de extrema importância todos os setores dentro da empresa ficarem alinhados com o planejamento.
Nestes casos retratados acima, o resultado foi catastrófico, muito além de ter perdido dezenas de investidores, eles tiveram sua reputação questionada.
Não adianta só querer mudar no papel, se não mudar efetivamente, na prática, está é a maior lição que pode ser aprendida nestes casos recentes.